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Turistas visitam Carambeí atraídos pela imigração holandesa

Os primeiros imigrantes chegaram em Carambeí no dia 4 de abril de 1911, o museu Parque Histórico foi criado para preservar e difundir a memória dessa comunidade que comemora 112 anos da imigração

Parque Histórico foi criado para preservar e difundir a memória da comunidade holandesa, que comemora 112 anos da imigração. Foto: Divulgação


No interior do Paraná, uma cidade com 23.825 habitantes, segundo o último censo divulgado pelo IBGE, tem destaque pela difusão da cultura holandesa. Os primeiros imigrantes chegaram em Carambeí no dia 4 de abril de 1911, o museu Parque Histórico foi criado para preservar e difundir a memória dessa comunidade que comemora 112 anos da imigração.


A turismóloga Fernanda Rodrigues, que atua como mediadora no Parque Histórico de Carambeí, afirma que trabalhar a memória de um povo unido ao turismo fortalece a economia local e perpetua a herança cultural. “No início o intuito foi construir um espaço para manter viva a história dos imigrantes, em pouco tempo o museu se tornou uma grande oferta turística da cultura da cidade. Em 2022 mais de 141 mil pessoas visitaram o espaço museal e conheceram a história da imigração”.


A motivação de cada visitante é distinta: alguns buscam lazer, outros uma experiência gastronômica e, durante o passeio as expectativas se transformam em turismo cultural. “Muitos chegam atraídos pelas belas fotos publicadas nas redes sociais, cenários encantadores, paisagens holandesas no Paraná. Esse público descobre que está em um museu durante a visita, saem daqui encantados ao conhecer cultura e história dos imigrantes”, conta Rodrigues.


No município é possível perceber a força do turismo gastronômico com a tradição das tortas, o turismo cultural devido ao museu e a presença do turismo de negócios que é gerado pela cooperativa e empresas aqui estabelecidas.


“Apesar do potencial turístico de Carambeí, ainda tem muito para ser explorado e isso gera renda direta e indiretamente. O município possui quatro casas de tortas, dois hotéis, o museu e um campo de lavandas que juntos geram centenas de empregos diretos e indiretos. Quando o turista está na cidade ele passa no posto de gasolina, na farmácia e até no mercado. O comércio local precisa explorar esse potencial, vender souvenirs da cidade, da cultura dos imigrantes e assim fortalecer o turismo como é feito em cidades utilizam da força da imigração para fortalecer e desenvolver o turismo”, finaliza Fernanda.


Da Assessoria

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