Peça despertou emoções no público que já conferiu a apresentação do "Todos os nós, e se a cidade toda fosse uma praça?" nos últimos dois dias
O Grupo de Teatro de Ponta Grossa (GTPG) vem realizando apresentações nos últimos dias da peça "Todos os Nós, e se a cidade toda fosse uma praça?", no Cine Teatro Ópera. A peça vem divertindo e emocionando a plateia que compareceu nas apresentações desta quarta (20) e quinta-feira (21), conferindo de perto o mais novo trabalho do grupo. Para quem ainda não compareceu, ainda da tempo, o GTPG irá realizar mais duas apresentações, uma nesta sexta-feira (22) e outro neste sábado (23), todos às 20 horas no Cine Teatro Ópera.
O espetáculo “Todos os nós” é fruto de um trabalho de pesquisa que vem sendo desenvolvido pelo GTPG há 10 meses. Durante este período, os artistas buscaram se aprofundar quanto aos ícones, símbolos e características da nossa gente, adaptando relatos ao espetáculo, que é musical.
Sinopse
Um novo tempo se inicia após a chegada de um piá, um tar de Berê, que diz que é estudante. Veja só! Esse caipora veio morar na cidade princesina, vai bizoiá os outros no meio da praça e vai encontrar um povaréu tipicamente ponta-grossense.
Desse lusco-fusco todo surgirão histórias, vivências e memórias de uma forma bem regionalista de ser, nem que caia um toró, loco véio. Crendiospai!
Confira algumas imagens da primeira noite da apresentação da peça: "Todos os nós, e se a cidade toda fosse uma praça?"
Fotos: Jean Ferreira
Todos os nós
De que nós estamos falando?
Do pronome pessoal? Ou do laço que ata duas pontas?
Ou seriam todos os “eus” atados por laços do cotidiano?
Por laços comuns como o espaço geográfico que dividem, os costumes parecidos, as mesmas dores e alegrias, repartidas no espírito comunitário?
Cada conquista, cada desafio, cada tropeço, cada vitória permeiam a vida destes personagens que dividem uma grande arena, entrelaçando seus destinos.
Todos os nós cabem em uma pequena vila, numa grande cidade, em uma praça. Todos os nós mostram como os altos e baixos moldam e unem as pessoas, ora pela solidariedade, ora pela dor, ora pela alegria e até mesmo pela amargura que o tempo às vezes imprime em cada eu.
De que nós estamos falando? Taí o grande mistério do espetáculo.
Direção: Paulo Henrique
Cenografia: Nessandra Cordeiro
Figurinista: Evelin
Iluminação: Bya Paixão
Direção técnica: Carlos Phantasma
Assistente de Direção: Camila Leria
Livremente inspirada no conto de Alberto Portugal
Ingresso Social
A entrada no evento é gratuita, sendo sugerido ao público a contribuição, caso seja possível, de algum dos itens abaixo:
- 1 kg de alimento não perecível
- 1 agasalho
- 1 produto de higiene pessoal
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