top of page
Foto do escritorRedação

Projeto de terapia de câncer de professora da UEPG é aprovado

Juliana Inaba estudar uma estratégia para terapia de câncer de próstata, desenvolvendo um sistema terapêutico para restauração da expressão gênica do organismo

EducaçãoEstudoProjeto de terapia de câncer de professora da UEPG é aprovado em chamada do CNPq. Foto: Reprodução

A professora do Departamento de Química da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Juliana Inaba, teve sua proposta de projeto aprovada em Chamada do CNPq, na Faixa B – Grupos Consolidados. O projeto busca estudar uma estratégia para terapia de câncer de próstata, desenvolvendo um sistema terapêutico para restauração da expressão gênica do organismo. Os ensaios serão realizados in vitro e in vivo, em modelos xenográficos de Danio rerio (peixe zebra), para contribuir com mecanismos de patogenia, diagnóstico, prognóstico e terapia no câncer de próstata.


A Chamada CNPq/MCTI/FNDCT nº 18/2021 selecionou propostas que buscam contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. A pesquisa da professora envolve microRNAs (miRNAs) – pequenas moléculas de RNA que regulam a expressão gênica, inibindo ou induzindo a tradução de proteínas. A expressão dos miRNAs é associada à origem e evolução de doenças, incluindo o câncer. A pesquisa prévia, coordenada pela professora Tânia Pasa, do Programa de Pós-Graduação em Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), identificou microRNAs alterados em câncer de próstata. “O projeto desenvolve um sistema terapêutico que busca a restauração da expressão gênica, com estudo de possíveis fármacos por avaliação da atividade citotóxica, contra linhagem de câncer de próstata”, explica Juliana.


A proposta de pesquisa foi aprovada sob coordenação da professora Tânia Pasa, a qual convidou Juliana para participação no grupo. Juliana destaca que o projeto só foi possível de acontecer pela sua liberação para estágio pós-doutoral, em 2018 e 2019. “Esse período foi muito produtivo, permitindo meu treinamento técnico em técnicas de biologia celular, cultivo celular 2D e 3D. Durante esse período foram estabelecidas relações com diversos pesquisadores associados ao grupo, permitindo a divulgação do trabalho que vem sendo desenvolvido por nosso grupo e colaboradores aqui na UEPG”.


Juliana é líder do Grupo de Estudos de Biomoléculas e Bioatividade (GEBB), docente do Departamento de Química e do Programa de Pós-Graduação em Química da UEPG. A professora salienta a importância da disponibilização de recursos para o desenvolvimento das atividades científicas. “A pesquisa é a válvula propulsora do desenvolvimento. Sem pesquisa básica, não há como existir a pesquisa aplicada. Sem pesquisa aplicada, não são desenvolvidas soluções para os problemas da sociedade”. O envolvimento em pesquisa é essencial para a atualização dos professores e formação complementar dos alunos, segundo ela. “É inegável o papel que o desenvolvimento de projetos científicos durante a graduação acarreta na excelência de formação de nossos alunos. E a disponibilização de recursos permite que os projetos possam ser executados, nos colocando na linha de frente com grandes centros de pesquisa”.


O projeto ainda conta com participação dos professores da UFSC – Hellen Karine Stulzer, Evelyn Winter, Juliano Andreoli Miyake, Fabíola Branco Filippin e Maique Biavatti.


Da Assessoria

Comments


bottom of page