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Pesquisadores da UTFPR e da UEPG fazem ato contra cortes do MEC

Manifesto acontece pelo corte de recursos destinados às pesquisas científicas das universidades brasileiras; panfletagem ocorre nesta quinta-feira (8)

Anúncios recentes do Ministério da Educação afetam os programas de pós-graduação das universidades. Foto: Divulgação.


Diante dos cortes de recursos anunciados pelo Ministério da Educação (MEC), impactando a pesquisa científica das universidades brasileiras, pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) organizam um protesto para a tarde desta quinta-feira (8), a partir das 17h30, na Praça Barão de Guaraúna, mais conhecida como ‘Praça da Igreja dos Polacos’. O ato, que contará com panfletagem, leva o nome de #PagueMinhaBolsa, em referência às bolsas de estudo.


Segundo o movimento, “você aceitaria pesquisar, trabalhar, produzir e ficar sem receber por causa da irresponsabilidade do governo?”, questiona. Além disso, ressalta que “vamos parar as universidades e exigir o pagamento dos bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes) e dos residentes. Quem faz ciência, não foge à luta”. Além de Ponta Grossa, atos também estão marcados para diversos estados do Brasil, inclusive em outros países, como no Canadá, por exemplo.


Thais Cristina dos Santos, doutoranda na UTFPR e vice-diretora da Associação Nacional de Pós-graduandos de Ponta Grossa (APG UTFPR), as tentativas do Governo Federal, em colocar em xeque as universidades públicas, não serão toleradas. “Pela importância que nossas pesquisas têm para a sociedade brasileira e para nossa manutenção, nós, pós-graduandos e pós-graduandas da UTFPR Ponta Grossa e da UEPG, nos unimos neste ato nacional com cientistas e a sociedade civil para reivindicar o pagamento imediato das bolsas de estudos aos estudantes brasileiros”, comenta.


Além disso, Thais lembra que “milhares de jovens” também serão afetados. “São milhares de jovens pesquisadores que têm sua sobrevivência ameaçada concretamente pela quebra de contrato ao não serem pagos por seu trabalho produzindo ciência no País. Estamos falando de milhares de jovens, o qual possuem como única renda as bolsas de estudos”, finaliza.


Por aRede

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