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Espetáculo “O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou” percorre os Campos Gerais com reflexão sobre a violência contra a mulher

Foto do escritor: culturacaopgculturacaopg

O Grupo Dia de Arte, de Ponta Grossa, leva para os palcos do Paraná o espetáculo O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou, como parte do Projeto Mulher – Consciência e Ação. A peça, que já soma quase 200 apresentações desde sua estreia em 2019, circula por cinco municípios da macrorregião dos Campos Gerais: Jaguariaíva, Palmeira, Castro, Telêmaco Borba e Carambeí.


Foto: divulgação | Michella França em O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou
Foto: divulgação | Michella França em O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou


Mais do que um espetáculo teatral, a iniciativa busca conscientizar e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio da arte e da educação. Além das apresentações gratuitas, o projeto também promove atividades educativas com profissionais especializados, incentivando o debate sobre o tema.


A construção do espetáculo


Criado, dirigido e interpretado por Michella França, a peça traz um monólogo impactante que reúne relatos reais de mulheres que sofreram diferentes formas de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Com uma linguagem contemporânea, o espetáculo se propõe a informar e gerar reflexão.

“O objetivo do projeto é estimular o pensamento crítico sobre a violência contra a mulher, revelando estruturas machistas enraizadas no cotidiano. Muitas vezes, essas violências se mascaram como algo natural. Queremos ‘desromantizar’ comportamentos abusivos e ajudar a identificar os diferentes tipos de agressão, criando um espaço de diálogo e voz para as mulheres”, explica Michella.


A ideia para o espetáculo surgiu em 2018, quando a artista pesquisava sobre a temática feminina. “Eu queria muito escrever algo sobre a mulher, mas ainda não sabia exatamente em qual contexto. Foi quando comecei a me aprofundar nas notícias sobre o aumento dos casos de feminicídio e violência doméstica. A partir daí, reuni relatos e histórias de diversas mulheres para compor o texto”, conta a diretora e atriz.

Para dar voz a tantas vivências, Michella optou por criar uma personagem coletiva, representando todas as mulheres que passaram por essas situações. “Ela não tem nome, é simplesmente ‘Mulher’. Isso me deu liberdade para incorporar diferentes sensações, sentimentos, medos e questionamentos que fazem parte da vida de todas nós”, revela.


Circulação pelo Paraná


Após a passagem por Jaguariaíva, o espetáculo segue para outras quatro cidades:

  • Palmeira – 20/03 às 14h, no Teatro Municipal de Palmeira

  • Castro – 21/03 às 14h, no Auditório da SME de Castro

  • Telêmaco Borba – 28/03 às 19h30, no Teatro Maestro Sirinho

  • Carambeí – 30/03 às 17h, na Comunidade Terapêutica Rainha da Paz

O espetáculo tem duração de 40 minutos e conta com recursos de acessibilidade, como Libras e audiodescrição. A classificação indicativa é para maiores de 16 anos.


Ficha técnica

  • Direção artística: Lázaro França

  • Direção de cena e texto: Michella França

  • Atriz: Michella França

  • Produção executiva: ABC Projetos Culturais

  • Técnico de som e preparação corporal: David Dias

  • Iluminação: Juliana Nortok

  • Figurino: Evelin Frandoloso

  • Cenário: Ester Okita

  • Assistente de produção: Levi Hilgemberge


Para mais informações, siga @espacodiadearte no Instagram.

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