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Foto do escritorRedação

Educação amplia o mundo das crianças usando símbolos de turma

Cada aluno e cada turminha da Educação Infantil descobre um universo a partir do elemento escolhido dentro da sala de aula

As crianças se desenvolvem, estudando cada detalhe daquele personagem, abrindo seus horizontes para o mundo. Foto: Divulgação



Pode ser um animal como a formiga, o camelo, gato, cachorro ou dinossauro; um objeto, como o guarda-sol, bola; uma planta, como cogumelo, girassol; uma profissão como astronauta ou professor. Estes símbolos não estão por acaso nas portas de cada sala da Educação Infantil, nos Centros Municipais de Educação Infantil, em Ponta Grossa/PR. Por meio deles as crianças se desenvolvem, estudando cada detalhe daquele personagem, abrindo seus horizontes para o mundo.

O uso dos símbolos faz parte de uma importante didática na Educação Infantil, na qual as professoras fazem uso de um elemento para, a partir dele, iniciar uma investigação com a criança sobre tudo o que a cerca - trabalho que pode continuar em casa, com a família.


A escolha

No início de cada ano letivo, a professora da turma reúne os alunos e, por meio de uma assembleia, faz a eleição do símbolo da turma, conversando com as crianças, explica a coordenadora da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, professora Daniele Jonko. “Nesta interação, que é totalmente livre, as crianças falam sobre as coisas que conhecem e gostam, para depois fazer uma eleição. Aí começa o interesse da turma por esse símbolo, que ao longo do ano serve como guia de uma série de atividades”, explica. Além do símbolo coletivo, cada criança também elege o seu símbolo individual.


O aprendizado das crianças é visível ao longo do ano. No CMEI Itamara Aparecida Alves de Almeida, no Núcleo Costa Rica, em Uvaranas, as crianças demonstraram seu conhecimento durante a ‘Feira dos Símbolos’. “Nosso CMEI possui oito turmas, cada uma com um símbolo diferente: cavalo, abelha, pinguim, borboleta, cachorro, leão, praia e cogumelo. Cada um deles foi utilizado pelos professores para falar aos alunos sobre alimentação saudável, geografia, história, ciências, língua portuguesa, matemática e muito mais, sempre a partir do significado daquele símbolo”, conta a diretora Larissa Duque.


Explorando com a família

Suelen Braga Rocha, mãe da aluna Maria Júlia, do Infantil V, acredita que a filha teve uma experiência transformadora, como a das borboletas que estudou em sala. “Foi muito lindo, eles aprendem, levam para casa para a gente ajudar. É um vínculo que o CMEI cria entre a família e a escola. Então a feira é uma oportunidade de vir ver o trabalho dos alunos, o CMEI é muito bom”, afima ela.


O símbolo da filha também é a borboleta. “A gente vai aprendendo juntas, coisas que não sabíamos. De que a borboleta se alimenta, onde vive. Ela se desenvolveu muito e se tornou uma menina desinibida, que conversa. Esse tipo de trabalho que é feito na escola faz com que eles aprendam isso, a falar em público. Ela está saindo do casulo, vai trocar de escola e vai ficar para ela todo o aprendizado que teve aqui no CMEI”, acredita Suelen.


Da Assessoria

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