Com origem nos Estados Unidos, o rock alcançou seu auge nos anos 70 e 80
O dia 13 de julho é marcado como o Dia Mundial do Rock, estilo musical que teve origem nos Estados Unidos na década de 50. O gênero surge da combinação de diversos tipos de música, como jazz, folk, country e blues. Uma das figuras mais importantes deste período é Elvis Presley, o eterno ‘Rei do Rock’, e na mesma época a guitarra elétrica se torna um instrumento essencial para o estilo musical.
Nos anos 60, novos nomes surgem na cena do rock, como The Doors, Jimi Hendrix, Janis Joplin e Pink Floyd. Além disso, as bandas The Beatles e Rolling Stones fazem sucesso e conquistam fãs no mundo todo até os dias atuais. É também no final desta década que ocorre o Festival Woodstock, na cidade Bethel, em Nova York, que apresentou músicos importantes na época e foi um marco na história do rock'n'roll.
O gênero musical já tinha conquistado muitos fãs na década de 70 e os shows se tornaram monumentais. Surgem novas bandas do gênero, como Queen, Led Zeppelin, Kiss, Black Sabbath, Ramones, The Clash, Sex Pistols, David Bowie e The Runaways, uma banda exclusivamente feminina.
O comportamento e a estética visual do gênero chamavam a atenção nos anos 80. Com muito brilho, penteados e roupas exageradas, algumas bandas que se destacaram nesta fase são Bon Jovi, Van Halen, New Order, The Cure, Pretenders e Roxette.
Já na década de 90, surge um estilo alternativo de rock vindo de Seattle, o grunge e a banda que teve maior sucesso na época foi Nirvana. No entanto, outros nomes como Pearl Jam, R.E.M, Alice In Chains, Soundgarden, Red Hot Chili Peppers, The Offspring e Green Day, também foram importantes.
O rock perde um pouco da sua força para o pop na década seguinte, mas bandas como Evanescence, The Strokes, Interpol, Arctic Monkeys, Franz Ferdinand e outras, marcam o período.
Rock no Brasil
No Brasil, o rock também teve nomes importantes atuando com o gênero musical. O estilo começou a ganhar força no início dos anos 60 e a primeira representante do rock no país foi Celly Campello. Compartilhando do mesmo gênero musical, surge o movimento de Jovem Guarda, tendo Wanderléa, Roberto Carlos e Erasmo Carlos como ícones. Mais tarde, bandas como Os Mutantes, de 1966, e Secos e Molhados, já da década de 70, tornaram-se clássicos do gênero. Outro grande destaque dessa época é o músico Raul Seixas.
Os anos 80 foram marcados pelas bandas Blitz, Barão Vermelho, Legião Urbana, Titãs e Kid Abelha. O Sepultura também surge nesta época, com um estilo de rock mais pesado. A década seguinte é marcada por nomes como Charlie Brown Jr, Nação Zumbi, Angra e Cássia Eller. Nos anos 2000 fizeram sucesso Los Hermanos, Pitty, Fresno e NX Zero. Atualmente, o rock no Brasil e também no mundo, apresenta a mistura de vários estilos musicais.
Grimm
A banda Grimm, formada pelos músicos Pedro Kopacheski (guitarra e vocal), Billy Bodera (baixo e vocais) e Emidio Neto (bateria), surgiu em março de 2021. Billy e Neto foram os responsáveis por dar início às atividades e chamaram Pedro para participar do projeto. “Conheço o Billy desde pequeno, ele e o Neto são mais velhos que eu e sempre admirei os dois. Logo que me chamaram já fiquei super empolgado e começamos os ensaios na mesma semana”, lembra Pedro.
O guitarrista destaca que o diferencial da banda é ter um som característico e único, que não pode ser descrito como um único gênero. “Se fosse para descrever nossa banda, eu diria que somos uma junção de Black Sabbath e Alice In Chains”, afirma.
A escolha do nome da banda também foi pensado visando algo marcante e diferente, como a música que produzem. Após uma longa lista de nomes, os integrantes decidiram por Grimm. “Veio da palavra ‘grim’, que em inglês pode ser traduzido como tenebroso ou sinistro. Adicionamos mais um ‘m’ para ficar diferente e não ser apenas uma palavra no dicionário”, brinca.
De maneira mais pessoal, Pedro conta que o rock sempre foi o estilo musical que mais o comoveu. Desde pequeno ele ouvia bandas como Black Sabbath, Nirvana e Pantera, suas maiores inspirações. “Nenhum outro estilo musical, na minha opinião, é mais completo, mais intenso e apaixonante que o rock em geral”, ressalta.
Recentemente, a banda finalizou agravação do seu primeiro álbum e agora o projeto está no processo de mixagem e masterização das músicas. A expectativa é que até o começo do próximo mês o trabalho já esteja disponível em todas as plataformas digitais.
Diorama
A banda Diorama, que tem como integrantes Rogério Wack (vocal), João Bonissoni (guitarra), Guto Buzzi (baixo) e Fábio Silva (bateria), foi criada em 1998. Na época, quando ainda eram estudantes, Rogério já escrevia músicas próprias no estilo rock e convidou outros integrantes para compor a banda. O grupo chegou a ser composto por outros membros, mas se consolidou com a formação atual.
A escolha do nome da banda veio de um disco que os integrantes gostavam. “Tínhamos que ter um nome para lançar o disco em 2008 e tinha uma banda chamada Silver Chair, que adorávamos. O disco deles tem o nome Diorama e assim escolhemos”, explica João.
O músico conta ainda que a banda sempre optou pelo estilo rock ou pop rock, sendo a principal característica, desde o início, a forte presença da guitarra, do baixo e da bateria. “Acreditamos que a principal diferença de uma banda, seja ela qual for, é a identidade própria. Começando pelas músicas próprias, que é onde a Diorama tem a sua maior característica”, ressalta.
Com músicas autorais, o primeiro álbum oficial da banda saiu em 2008, gravado na Acit, em Porto Alegre. Logo depois gravaram um DVD acústico em Ponta Grossa e, pouco tempo depois, foram convidados a ter a canção, chamada Once Again, inserida na trilha sonora da novela Malhação, da Globo. Até então, esta era a única música em inglês lançada pela banda e tocou na temporada de 2012 e 2013 da novela.
Os planos para o futuro da Diorama é continuar compondo canções, independente do sucesso. “O rock é um estilo de vida, uma característica de ser e de viver. Nós, com 24 anos de carreira, só queremos estar juntos para fazer o que amamos, sendo gravando, compondo, tocando ao vivo, independentemente da idade. Vida longa ao rock’n'roll”, finaliza.
Por Deborah Kuki (comVc)
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