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Câmara discute quais são os desafios do ensino médio integral

Ampliação da jornada escolar auxilia na solidificação dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na superação de desigualdades

Em 2019, 10,8% dos alunos do ensino médio frequentavam cursos com sete horas diárias ou mais. Foto: Uanderson Fernandes/Ascom – Seeduc-RJ

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute nesta sexta-feira (5) as adaptações necessárias para retomada do modelo de ensino médio integral (EMI).


O deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), que pediu a realização da audiência, explica que o ensino médio integral visa à formação dos estudantes, "a partir de uma proposta pedagógica multidimensional, conectada à realidade dos jovens e ao desenvolvimento de suas competências cognitivas e socioemocionais".


Segundo ele, a ampliação da jornada escolar auxilia na solidificação dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na superação de desigualdades.


Alencar afirma que, quando comparado ao ensino regular, os estudantes do ensino médio integral têm melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). "Comparando o desempenho de escolas que aderiram ao modelo integral em 2018 ou 2019, vemos que o crescimento no Ideb 2019 versus o Ideb de 2017 foi de 17,3%, em contraponto ao incremento de apenas 9,7% das escolas que permaneceram no modelo regular", disse o deputado.


A audiência, que recebeu o apoio dos deputados Danilo Cabral (PSB-PE), Professora Rosa Neide (PT-MT) e Alice Portugal (PCdoB-BA), será realizada no plenário 10, a partir das 9 horas.


Debatedores

Foram convidados para discutir o assunto com os deputados, entre outros:

- o representante do Ministério da Educação Fernando Whirtiman; - um representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); - a gerente de Políticas Públicas de Ensino Médio no Instituto Natura, Carolina Faria; - a diretora executiva do Instituto Sonho Grande, Ana Paula Pereira; - o diretor do Erem Ginásio Pernambucano, escola referência no estado e precursora do modelo EMI, Paulo Bruno; - a professora de Projeto de Vida, um dos principais pilares do modelo EMI, Adriana Tárcia de Souza Oliveira; - a representante da Fundação Getúlio Vargas Cláudia Costin.


Fonte: Assessoria/Agência Câmara de Notícias

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