Japão do final do século XII serve de palco para a comédia de Thoshio Katsurayama
As tradições e a cultura japonesa chegam às estantes do Instituto Pegaí Leitura Grátis nesta quinta-feira (11). O livro “As Aventuras do Samurai Caolho”, do autor Thoshio Katsurayama, será disponibilizado em todas as estantes do Pegaí. O título recebeu menção honrosa no Prêmio Maria Antônia da Costa Lobo – (União Brasileira de Escritores). No total, cinco mil exemplares estarão circulando nas 16 cidades que o projeto atua. Além disso, parte do montante das impressões será disponibilizada também no “Alimentando Mentes”, um dos três projetos mantidos pelo Instituto.
Publicado pela Telucazu Edições, o livro conta a história de Saburo, personagem principal e aspirante a samurai, e de seu fiel cão, Kabukai. Abarrotado de humor e cheio de situações cômicas, a trama se passa no Japão do final do século XII, justamente no período de transição da Era Heian para a Era Kamakura. É nesta época que a figura do samurai começa a surgir e também o momento em que as guerras entre os clãs estavam eclodindo. Aplicando técnicas e métodos um tanto contraditórios para um guerreiro profissional, Saburo e seu cãozinho prometem envolver e agradar aos fãs da cultura oriental. “Percebi que a melhor maneira de chamar a atenção dos leitores seria apresentar algo inusitado, algo diferente. Resolvi criar um personagem caricato. Daí surgiu Saburo, um aspirante a samurai, cego de um olho e totalmente desajeitado, mas com certas habilidades e inteligência suficiente para se safar de situações difíceis. O cachorro Kebukai ajudou a compor a dupla mambembe”, detalha o escritor, Thoshio Katsurayama, que revela ser um leitor voraz e interessado em conhecer outras culturas. “Leio muito sobre a história de todos os povos, mas dediquei bom tempo sobre os acontecimentos na Ásia. Debrucei-me sobre a China, Índia, Coréia, Rússia, Manchúria, Mongólia e, especialmente, o Japão. É fascinante conhecer o passado desses países”.
Em seu relato, sobre as impressões do livro, o autor e editor da Telucazu, André Kondo, ressalta sobre o jeito intrínseco e característico de Toshio contar histórias. “Ele utiliza expressões pouco usuais para o linguajar de um samurai, mas consegue elaborar uma trama tão convincente que acabamos acreditando que um samurai pode mesmo dizer termos como “arrebentar a boca do balão”. O efeito é cômico, mas a obra convence com o perfeito ajuste de palavras tipicamente caipiras com palavras em japonês”.
“As Aventuras do Samurai Caolho” é o oitavo livro a ser impresso neste ano pela Fantástica Fábrica de Livros*. Com isso o Pegaí já ultrapassa a marca de mais de 482 mil livros disponibilizados em suas estantes. “Isso é possível graças à união de esforços que envolve a cadeia de produção de livros. Autor e editora, por exemplo, cedem os direitos de impressão para as tiragens do Instituto Pegaí. Outro fator essencial é o patrocínio da iniciativa privada voltados à governança ambiental, social e corporativa”, explica o professor Idomar Cerutti, presidente do Instituto Pegaí Leitura Grátis. Aliás, a temática da inovação aberta para a sustentabilidade corporativa vem sendo amplamente debatida e ganhando espaço nos últimos anos, em virtude dos incentivos no que compete a adoção de práticas de responsabilidade social. “Firmamos parcerias com empresas comprometidas com o viés social. Elas entendem a importância de otimizar o acesso à leitura para todas as classes sociais, por meio da impressão de livros e disponibilização desses títulos nas estantes, e também em projetos encampados pelo próprio Instituto. Resumindo, são empresas que acreditam na importância de contribuir com a comunidade da qual elas estão inseridas”, destaca Cerutti, que ressalta que grande parte dessas empresas são atentas e comprometidas com a aplicabilidade de critérios ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). Para viabilizar a tiragem especial de “As Aventuras do Samurai Caolho” o Pegaí contou com o patrocínio da Gráfica iPrint e da Pizzaria Empório da Pizza e, das empresas BO Paper Brasil Indústria de Papel, que doou o papel usado no miolo do livro e Papirus Indústria de Papel, que doou o papelcartão utilizado na capa dos exemplares. Também foram utilizados recursos provenientes do Programa Nota Paraná, por meio dos cupons fiscais doados por pessoas físicas para a campanha ‘Transforme seu cupom sem CPF em Leitura”.
* A Fantástica Fábrica de Livros é uma metáfora que representa o movimento que o Instituto Pegaí Leitura Grátis faz para unir todos os envolvidos na cadeia de produção do livro, imprimindo grandes tiragens e disponibilizando gratuitamente aos seus leitores.
Da Assessoria
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