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Com apoio do Profice, espetáculo "Ópera Pop Afrofuturista" chega a Curitiba

Serão três apresentações no próximo fim de semana. O espetáculo traz o erudito e o popular em cena, passando por instrumentos afro-brasileiros e piano, canto lírico e rap, os sons do interior e das periferias urbanas, até o folclore brasileiro e a influência africana, tanto na história quanto no imaginário nacional

Com apoio do Profice, espetáculo Ópera Pop Afrofuturista chega a Curitiba. Foto: Divulgação

O passado clássico e o futuro multicultural se encontram em cena na “Ópera Pop Afrofuturista”, espetáculo que faz curta temporada em Curitiba. Serão três apresentações no próximo fim de semana no Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha).


Com toques de rap, cultura negra e estética urbana, as apresentações gratuitas contam com apoio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) e já passaram por Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Colombo, Araucária e Campo Largo, cidades da Região Metropolitana da Capital.


Conceito em alta na cultura pop, o afrofuturismo imagina outros futuros possíveis para populações negras, mesclando culturas africanas com ficção científica. Da literatura ao cinema, com destaque para o sucesso do filme “Pantera Negra”, que ajudou a popularizar o termo, o afrofuturismo agora chega à ópera.


O espetáculo é inspirado na primeira versão da “Ópera Pop Negra”, de 2005, também criada pelo diretor, produtor e ator Isidoro Diniz, e agora revisitada com conceitos contemporâneos. Além de discutir a diáspora africana – a imigração forçada de indivíduos daquele continente – e a contribuição na formação de uma identidade nacional, o novo trabalho dialoga com outros elementos atuais.


A “Ópera Pop Afrofuturista” traz o erudito e o popular em cena, passando por instrumentos afro-brasileiros e piano, canto lírico e rap, os sons do interior e das periferias urbanas, até o folclore brasileiro e a influência africana, tanto na história quanto no imaginário nacional. No palco, estão a soprano Milena Tupi, o contratenor Lucas Neri, as cantrizes Geyisa Costa e Kátia Drumond, o pianista Ricardo Verocai e o percussionista Filipe Castro.


A presença de corpos negros em áreas como política, filosofia, engenharia e ciência, por vezes ignorada, aqui é celebrada em músicas. A trilha inclui composições que vão de George Gershwin a Carlinhos Brown.


O espetáculo conta com direção musical do maestro e pianista Ricardo Verocai, direção cênica de Isidoro Diniz e assistência de direção e roteiro de Kátia Drumond.


O projeto foi aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice), da Secretaria de Estado da Cultura, com apoio da Copel. Trata-se do maior programa de fomento à área do Paraná e nesta edição foi dividido em três etapas de editais para maior agilidade. O Profice vai destinar R$ 40,9 milhões para a captação dos projetos aprovados. Empresas pagadoras de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço) podem incentivar a cultura por meio da renúncia fiscal.


Serviço:

Data: 29 de setembro a 01 de outubro

Horário: sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h

Local: Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) - Rua XV de Novembro, 971 - Centro

Classificação: livre

Entrada gratuita


Por AEN

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