O prêmio conquistado pelos estudantes e professor do Colégio Agrícola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, será entregue oficialmente no dia 30 de outubro, em Curitiba
“Foram meses de dedicação trabalhando nos fins de semana e fazendo avaliações dos experimentos sob sol e chuva”, com esta frase, o orientador da equipe vencedora do Agrinho 2023 comemorou a vitória divulgada nesta segunda-feira (09). O prêmio de primeiro lugar, conquistado pelos estudantes e professor do Colégio Agrícola Augusto Ribas da Universidade Estadual de Ponta Grossa, será entregue oficialmente no dia 30 de outubro, em Curitiba.
Os alunos vitoriosos, Ana Julia da Silva, Anne Elise Mariano, João Gustavo Verner Eidam, Roberta Cristina Fonseca e Hannah Fiorese Colodel, foram orientados pelo professor Adalci Leite Torres. “A participação de alunos dedicados foi um fator que contribuiu para o prêmio”, ressalta orgulhoso o professor, que também é grato à equipe do CAAR, coordenação e direção. Ele destaca que a estrutura e a organização do CAAR foram decisivas para a conquista, pois o Colégio aplica boas práticas agrícolas há vários anos.
A premiação anual reconhece iniciativas em 14 categorias, entre elas uma especial para os Colégios Agrícolas, na qual o CAAR foi premiado. O concurso, que envolve cerca de 800 mil alunos das redes de ensino pública e privada, é promovido pelo desde Sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR), em parceria com o Governo do Estado, por meio das Secretarias da Educação e do Esporte; da Agricultura e do Abastecimento; da Justiça, Família e Trabalho e do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
Na categoria voltada a estudantes de 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio Profissionalizante Técnico Agrícola e Agropecuário da rede pública do Paraná, os participantes inscreveram um “Relatório de Pesquisa – Rede Pública de Ensino”, com o tema “Agrinho Boas Práticas Agrícolas”. Torres explica que o CAAR foi vencedor porque cumpriu o objetivo da categoria que é “fornecer conhecimentos sobre práticas agrícolas que sejam economicamente viáveis, socialmente justas e ecologicamente responsáveis”.
O professor completa que a proposta do Agrinho 2023 exigiu componentes complexos, como detalhamento da estrutura e das atividades do Colégio de vários anos; elaboração de caderno de campo; planejamento e instalação de experimento. “Conseguimos cumprir todas as exigências”, conclui.
“As diversas premiações conquistadas ao nível estadual pelo Colégio Agrícola são o reconhecimento da qualidade de ensino e refletem a dedicação dos nossos professores, alunos e da direção. Todos estão de parabéns”, congratula o reitor Miguel Sanches Neto. Na mesma linha, o diretor do Colégio, Alcebíades Baretta, enaltece as equipes, o coordenador, o professor Adalci. Ele destaca que a vitória é resultado de um trabalho que faz parte do dia a dia da instituição. “Para a Universidade e para a escola foi uma conquista sensacional porque mostra para a sociedade o que o CAAR faz, e faz bem feito, de forma séria, com dedicação, de cada um fazendo a sua parte”.
O CAAR se inscreveu pela primeira vez na competição em 2017. Na época, participou ativamente do programa Agrinho Solos, foi premiado nesta edição e nos anos seguintes. Quanto às premiações anteriores, o professor Adalci ressalta que os “equipamentos adquiridos através do programa Agrinho são frequentemente utilizados no âmbito educativo do CAAR, a exemplo do penetrômetro digital utilizado no relato que conquistou o prêmio agora em 2023”. O professor reitera que o Colégio sempre tem aberto portas para toda iniciativa de parceria com o programa promovido pelo Senar-PR.
Da Assessoria
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